4 de set. de 2008

Nota

Olá!

Faz tempinho que não posto, tive uns imprevistos aí... Mas logo logo eu quero postar material inédito aqui. Obrigado pelas visitas e continuem voltando!!

Até breve,

Joe.

18 de jul. de 2008

Você já encontrou o "seu" tin whistle? / Toss the feathers

A pergunta do título do post soa meio estranha? Bom, na verdade, acho que é mesmo. Mas ela me ocorreu depois de pensar em alguns artigos que já li sobre variedades de tin whistles. Vou explicar: é somente natural que alguém que esteja começando a se interessar por música irlandesa, ou celta, se pergunte sobre qual tin whistle deve escolher para começar. É claro que sempre há um modelo que auxilia nas primeiras notas, mas também é certo que a pessoa vá se interessar por outros modelos. Digo isso por experiência própria. Em posts anteriores, eu mencionei os tin whistles que tenho adquirido com o tempo, a começar com o Clare. Ao passar para outro modelo, eu me perguntava, "Mas, e aquele outro? Como será que ele é?", como se outro tivesse algo que o outro não tinha. De certa forma, você acaba encontrando mesmo: a sensação do metal (se é pintado ou não), da cor, e principalmente do som. Como eu já disse, o whistle que mais tenho usado ultimamente é o Generation; ele sem dúvida soa muito bem (claro, tirando-se as gafes). O Acorn é muito bom para se aprender a melodia, devido à pouca quantidade de ar que exige, de modo que depois você adaptar o seu jeito de tocar e a melodia ao outro modelo. E então? Você já encontrou o seu tin whistle? Eu, de minha parte, ainda quero experimentar outros, apesar de o Generation ser o meu preferido - por enquanto.

Gostaria de falar também sobre Toss the feathers. Quando ouvi essa música pela primeira vez no álbum Unplugged dos Corrs, foi paixão à primeira ouvida. As notas e o ritmo são maravilhosas. Depois desse álbum, cheguei a ouvir algumas variações dessa música, mas nada que seja muito alterado. Mas a maneira como ela é tocada nesse show acústico dos Corrs é a que eu mais gosto. E é nela que tenho me inspirado para aprender a tocá-la. Eu não sigo partituras, não porque não goste, pelo contrário, é essencial, mas é porque não sei mesmo. De modo que, por enquanto, o melhor jeito para que eu aprenda a tocar é de ouvido. (Devo esclarecer que uso partituras com o desenho do dedilhado sob a respectiva nota.) Toss the feathers é uma música que tenho querido tocar desde que me interessei por música irlandesa, é é agora que decidi começar com ela - só me arrependo de não ter começado antes! Não é tão difícil quanto eu imaginava que fosse. Dias atrás, eu comecei a ensaiá-la, tocando as notas vagarosamente para ter uma primeira impressão. E me surpreendi. Complicada, é, principalmente por seu ritmo rápido, mas creio que muito ensaio é capaz de fazer muita coisa. Pretendo escrever as notas no papel mais tarde, no sistema de letras. Acho que isso também ajuda na fixação. E depois que as notas ficarem em ordem na minha mente, é só tocar!
P.S.: Aceito sugestões! XD

Até breve!

13 de jun. de 2008

Nova enquete

Qual é a marca do seu tin whistle? Esta é a pergunta da nova enquete deste blog, logo aí à esquerda. Você pode marcar mais de uma opção. Com certeza há muitas outras marcas de tin whistle, de modo que se a sua não estiver aí, faça um comentário dizendo qual é! :)

Se você quiser especificar o modelo sob a marca do seu tin whistle, fique à vontade para também postar os seus comentários!

Resultados da enquete - 13/06/08

Os resultados da enquete "Qual destas 4 músicas instrumentais dos Corrs você mais gosta?" são:

Toss the feathers : 2 votos (18%)
Joy of life : 6 votos (54%)
Erin shore : 0 voto (0%)
Haste to the wedding : 3 votos (27%)

Total: 11 votos

Eu queria ter posto mais opções, já que são muito mais, mas achei que a enquete ia ficar muito abarrotada. Mas não há por que não fazer uma enquete similar mais adiante.

Obrigado por terem votado!

27 de abr. de 2008

Generation X Waltons

Quinta-feira passada chegou meu novo tin whistle, um Waltons Mellow D. Como você pode ver na foto, ele é muito bonito, lustroso e tal... Porém eu não fui feliz no que chegou pra mim, todo arranhado e com marcas como que de cola. Tudo bem, eu poderia mandar trocar, mas infelizmente isso é um risco que você corre ao comprar tin whistles que são produzidos em massa. Eles são justamente isso: produzidos em massa. Não devem ser conferidos um a um minuciosamente. Além disso, há a questão do transporte: vai da Irlanda para os EUA e depois vem para cá... Enfim, vamos ao mais importante: o som. xD

O Mellow D tem um som bonito e aconchegante, um pouco diferente do Generation, por exemplo. Isso se deve ao seu formato: o diâmetro da haste é ligeiramente mais largo que o dos tin whistles comuns (diz-se no site que isso serve para se evitar os sons estranhos causados por excessos de ar). Eu fiz um teste de medidas. Para você ter uma idéia, o Generation coube dentro do Mellow D! Não obstante, o Mellow D tem um grave defeito (pelo menos para mim): exige uma quantidade enorme de ar pra se tocar, tanto que a gente se cansa facilmente no meio da música, e as notas mais agudas da oitava superior são difíceis de serem tocadas. Enfim, essa foi a minha impressão. (Se você teve uma experiência melhor com o Waltons Mellow D, por favor comente e me diga! xD) Enfim, confesso que me arrependi de ter comprado esse tin whistle. Poderia ter usado o dinheiro em outro melhor.

Ah, só uma curiosidade: o som do Mellow D é bem semelhante do Meg, da Clarke, mas o Meg ganha do Mellow D de longe, porque não tem todas essas desqualificações, fora que seu design é bem legal e ele é bem feito.

Com tuso isso, eu percebi que o Generation tem se tornado meu tin whistle favorito dentre todos. E não sei se tem a ver o fato de ele ser niquelado, mas é difícil o som dele mudar depois de algum tempo tocando, seja por humidade ou o que for, de modo que você o toca até não querer mais e ele continua o mesmo (claro, às vezes é preciso tirar a saliva que se acumula xD).

Para que você perceba a diferença de som entre o Generation e o Waltons Mellow D, abaixo estão os links com o som de cada um (na oitava inferior) para download. Clique sobre os links para ouvir o som ou clique com o botão direito e escolha "Salvar destino como", para salvá-los.

Amostra de som do Generation Niquelado D

Amostra de som do Waltons Mellow D

Os arquivos são em formato WMA.

Ouça, compare e depois comente suas impressões.

Até a próxima!

13 de abr. de 2008

2 de abr. de 2008

Entrevista com Bill Ochs, 3ª parte

Paul: O conjunto era originalmente composto por um whistle e uma gravação em C (Dó). Está agora disponível em D (Ré)?

Bill: Sim. Quando eu comecei a trabalhar nesse projeto, a Clarke não manufaturava um whistle em D já por mais de 50 anos. Visto que o whistle em C era o único disponível pela Clarke na época, minha gravação original foi em C. (Meu livro era em D no começo. Longa história - tin whistles são instrumentos transponentes.)

No fim de 1989, a Clarke produziu um novo whistle em D; logo em 1991, eu lancei uma gravação em D. O lançamento da gravação em D abriu todo um novo mercado para o tutorial. As pessoas que não tocam os whistles Clarke começaram a usar o pacote como um método geral de instrução para tin whistle. O livro e o CD são compatíveis com qualquer whistle em D.

Paul: Além de melodias irlandesas, o livro e o CD apresentam várias melodias escocesas, inglesas e americanas antigas. Como você chegou a essa mistura?

Bill: Embora eu tenha me especializado em música irlandesa, eu tenho um grande apreço por muitos outros tipos de música. Com o passar dos anos, meu círculo imediato de amigos músicos incluiu pessoas envolvidas em bandas de gaitas de foles escocesas, violinistas de Cape Breton, Morris dancing (tipo de dança folclórica inglesa), danças tradicionais da Nova Inglaterra, e bandas de flauta e bateria. Eu reuni todos esses repertórios quando escrevi o livro - o principal era que cada música soasse bem no whistle. É uma mistura eclética, embora boa parte da música avançada no livro seja irlandesa, refletindo o fato de que se tocar o tin whistle tem florescido na Irlanda e se desenvolvido numa forma de arte.

Paul: Com o que você tem estado envolvido musicalmente desde o livro Clarke?

Bill: Meu mais recente projeto completado é Long Expectant Comes at Last, um álbum de Cathal McConnell que eu co-produzi junto do meu amigo Ed Harber. A maioria das faixas apresenta Cathal cantando ou tocando flauta. Não há muito tin whistle em Long Expectant, mas as faixas em que o inlcuímos são deleitosas, deslumbrantes e um tanto quanto engraçadas.

Senão isso, tenho passado muito tempo documentando a música de Micho Russel (1915-1994), o notável whistler de Doolin, Condado Clare. Eu produzi um vídeo de Micho em 1993, e então lancei um cd seu em 1995. Ambos são entitulados Ireland's Whistling Ambassador. Os projetos cresceram a partir de turnês que Dennis Winter e eu organizamos para Micho no começo dos anos 90. Atualmente, estou trabalhando num livro sobre Micho e sua música.

27 de mar. de 2008

Novo visual

Como você pode perceber, eu resolvi dar uma repaginada neste blog, ainda que mantendo o template. Adicionei mais elementos de página e acho que ficou legal. Veja o que havia e o que agora há na barra de navegação à esquerda:

Mensagem de boas-vindas

Contador: Façam este número aumentar! =)

Enquete: Como uma primeira pergunta, escolhi uma que tem tudo a ver com este blog. E você, de qual música gosta mais?

Meus links

Arquivos: nova disposição de dados

Marcadores: assim fica mais fácil procurar postagens por assunto específico!

Meu perfil

Espero poder postar material novo em breve. Estou tentanto aprender várias músicas e, uma hora ou outra, alguma coisa eu vou ter pra mostrar. Algumas das músicas que tenho tentado aprender são Silver strand, Haste to the wedding e The edge of the white rock. De qualquer maneira, pode acontecer - como já aconteceu antes - de eu mencionar uma música e aparecer com outra que não tinha nada a ver! rsrsrs... Até breve.

24 de mar. de 2008

Partitura de "Siobhan Ni Dhuibhir"

Atendendo a um pedido, aqui está a partitura de "Siobhan Ni Dhuibhir", a primeira música que aprendi a tocar no tin whistle. Para ouvir a gravação em mp3, clique no link ao lado das postagens de janeiro de 2006 e procure pela postagem com o link para o download.


Clique sobre a figura para visualizá-la em tamanho real.


23 de fev. de 2008

O Generation

Recebi meu whistle Generation esta semana. Não tive muito tempo de tocá-lo ainda, mas ao tocá-lo já percebi as diferenças entre ele e meus outros whistles. Seu som é bem mais agudo (acho que alguns chamam isso de puro), e precisa de uma quantidade de ar moderada ao ser tocado, nem muito nem pouco. De todos os whistles que tenho, o som do Generation se parece mais ao do Clare. E com este, meus whistles somam cinco. Veja lista abaixo:

1. Clare (D) - Meu primeiro tin whistle. Antes de um ano de uso, já estava com sinais de oxidação. Aprendi o básico nele.
2. Feadóg (D) - Um som bem mais suave que o do Clare. Devido ao pouco tempo, não aprendi muita coisa a mais.
3. Clark Meg (C) - Comprei este no fim do ano passado. Tem um ótimo som, que lembra o som de flautas de madeira. Ainda não aprendi nada nele mas logo irei. É pintado em azul e pretendo comprar outro, só que afinado em D.
4. Acorn (D) - Este eu ganhei. Ele veio por engano em lugar do Meg, e a loja disse que eu ficasse com ele, como desculpas. O Meg, mencionado acima, chegou cerca de um mês depois do Acorn. Ele precisa de muito pouco ar para ser tocado, e acho que é uma boa opção para iniciantes.
5. Generation niquelado em D.

Ainda tenho tantas coisas a aprender, e espero poder me dedicar mais a isso durante 2008. Não quero desistir. xD

24 de jan. de 2008

Flageolets Generation



Comprei um Generation Niquelado em D, que estou aguardando chegar. Ano novo, whistle novo! rsrsrs ... No site em que comprei, havia uma pequena história do flageolet Generation, que segue abaixo, traduzida:

Em alguma época na primeira metade do século 20, os flageolets (tin whistles) Generation foram concebidos. Eles e os tin whistles Clark eram praticamente tudo o que você conseguia encontrar em lojas de música até a última década ou coisa assim. Mesmo assim, as duas marcas davam aos tocadores de tin whistle uma escolha, o Clarke para um tom mais "opaco" e o Generation para um tom mais puro, melodioso.

Mesmo com todos os whistles disponíveis hoje em dia, muitos tradicionalistas preferem Generation a outros pennywhistles, já que eles sentem que o som está mais ligado à tradição. Uma dos mais influentes tocadores de tin whistle a estabelecer esse som tradicional é Mary Bergin. Ela tocou Generations de várias claves com grande efeito em seus álbums Feadóg Stain I e II.

Os whistles generation são disponíveis em aço natural (latão) ou níquel em seis diferentes claves: Bb, C, D, Eb, F e G. A diferença de som entre latão e níquel é insignificante. Alguns acham que o latão tem um som mais caloroso e, o níquel, um ligeiramente mais refinado e puro. Dependendo da acidez do seu suor, o latão pode perder o lustro facilmente. Para alguns isso poderia ser um detrimento, mas muitos gostam do aspecto de usado do Generation de latão, já que isso mostra o quanto eles são queridos!