3 de nov. de 2009

Comunicado

Olá.

Devido ao encerramento dos serviços Yahoo! GeoCities, não será mais possível acessar os links de download das minhas gravações contidas neste blog, já que os arquivos estavam hospedados no GeoCities.

Eu não vou mais disponibilizar esses arquivos antigos aqui, mas espero mostrar material novo em breve.

Abraços.

28 de fev. de 2009

Entrevista com Bill Ochs, última parte

Paul: Qual é o seu método de ensino? Você segue seu livro Clarke?

Bill: O que eu faço nas aulas é grandemente expandido do que eu incluí no tutorial Clarke, mas segue a mesma filosofia: não sobrecarregar os alunos com muita informação de uma vez só. Seguimos adiante num ritmo confortável, trabalhando do simples ao complexo um passo de cada vez. O objetivo maior é que cada estudante alcance a autosuficiência musical - que esteja apto a aprender qualquer melodia de qualquer fonte.

No começo, eu ensino os fundamentos de se ler música, mas também trabalhamos bastante o treinamento auditivo. Por apresentar as melodias lentamente, repartidas em uma frase de cada vez, mesmo pessoas que nunca tocaram de ouvido aprendem a fazer isso com relativa facilidade. Ensino ornamentação depois de alguns semestres de trabalho com músicas mais simples que apresentam os estudantes aos diferentes tipos de ritmos irlandeses. É importante desenvolver um sólido senso de ritmo e fraseado antes de se aprofundar em ornamentação.

Paul: Que conselho você daria às pessoas que estão aprendendo sozinhas?

Bill: Nunca se force a tocar mais rápido do que você se sente confortável. Cultive um senso de entrosamento enquanto tocar o tin whistle. A velocidade pode se desenvolver gradualmente e naturalmente com o tempo. Forçar raramente leva à apreciação musical, e geralmente causa falhas no seu ritmo e fraseado. Nem precisa tocar as melodias rápido para que soem bonitas.

Paul: Que tipos de whistles você tem tocado ultimamente?

Bill: Eu tenho uma coleção de Clarkes e Generations que juntei ao longo dos anos. A maioria das gravações que me inspiraram no início foram feitas nesses whistles. E esse é o som que continua a me inspirar. Também gosto de tocar um bom Oak em D, e mais recentemente eu tenho usado o whistle em C da Walton's em algumas de minhas aulas.

"Enfim, fico muito feliz em tocar meus velhos whistles. No fim do dia, o que importa mais é a música."

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Pois é, depois de um século, acabei de publicar esta entrevista hahah. No entanto, ela está condensada; escrevi apenas as partes mais relevantes pra nós que tocamos tin whistle. Até mais!